terça-feira, 19 de outubro de 2010

Namoro e gravidez na adolescência

Hoje em dia namorar bem cedo é “normal”. Crianças de 12, 13 anos já estão namorando, não é raro ver jovens com essa idade marcar encontros regularmente, alguns até mesmo beijando-se e acariciando-se. Os que têm tais intimidades em tenra idade logo se vêem confrontados com situações emocionalmente difíceis, uma delas é: A GRAVIDEZ na adolescência.
Em minha pesquisa descobri que os especialistas estão assustados com o aumento de meninas de 13 a 15 anos que engravidam. Segundo “estatísticas”, os casos duplicaram nos últimos 15 anos. Nascem anualmente cerca de 800.000 crianças, filhos de mães entre 14 e 16 anos. As adolescentes que levam a gravidez até o fim costumam ser de classe social mais pobre. Na classe média, e rica, o problema tem a mesma gravidade, mas a tendência é recorrer a um aborto. Acredito que cabe aos pais dar orientação contínua, para evitar não só a gravidez, mas também as doenças sexualmente transmissíveis.
Ao decidir criar o bebê, a menina escolhe tornar-se adulta instantaneamente. Escolhe deixar para trás uma parte que era mais despreocupada, tinha menos obrigações ou responsabilidades. A mãe adolescente, portanto, necessita de ajuda e apoio, visto, que é inexperiente e os pais querendo ou não, tem responsabilidades.
Não existem soluções fáceis para o problema da gravidez na adolescência. O aborto, por exemplo, exige que a moça feche as portas de suas ternas compaixões para a minúscula vida que se desenvolve dentro dela. Como praticar um aborto e não ficar com cicatrizes emocionais? Para muitos, entregar o filho para a adoção parece uma solução mais humana, mas isso também pode deixar cicatrizes emocionais, tanto na mãe quanto no filho. Não, soluções fáceis não vão romper o círculo vicioso da gravidez na adolescência. É preciso algo mais do que palavras bonitas ou psicologia barata para motivar as pessoas a fazer essas grandes mudanças. A atual tendência que se observa nas famílias só será revertida se as pessoas se dispuserem a fazer mudanças profundas no modo de pensar, na atitude, no comportamento e na moral. Começando com a orientação dos pais.

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