terça-feira, 19 de outubro de 2010

Comunicação com adolescentes
Conversar com seu filho quando criança, talvez seja uma via de mão dupla, porque a criança nos enche de perguntas e nós respondemos a essas.
Mas quando a criança passa ser adolescente, a impressão é que a estrada está bloqueada, nós pais temos que puxar assunto, se não, ficamos sem uma boa conversa. As crianças geralmente são bem comunicativas, mas quando passam a ser adolescentes a comunicação começa a diminuir.
Ao tentar falar com eles, talvez receba apenas uma resposta seca. Por exemplo: você pergunta ao seu filho: Como foi seu dia hoje? Ele responde: Bom. À sua filha você pergunta: O que aconteceu na escola hoje? Ela responde dando de ombros: Nada. Para alguns adolescentes, falar não é problema. Mas o que eles dizem não é o que os pais querem ouvir então eles se fecham. O melhor que os pais tenham a fazer, e com urgência, é vencer os obstáculos. De que maneira?
Comunicação é mais do que apenas falar. Por meio da boa comunicação conhecemos melhor as outras pessoas e contamos coisas a nosso respeito, e isso pode ser um desafio para os adolescentes, porque, depois de entrar na puberdade, até mesmo a criança mais extrovertida pode ficar tímida de repente. Outro fator que pode ser um obstáculo à comunicação, é o desejo de ser independente, e não há como evitar isso, pois estão crescendo e parte desse processo envolve se distanciar da família. Passam a namorar, conhecer outras pessoas, começam a trabalhar, e a independência vem aos poucos, que é natural, assim preferem dialogar, contar segredos ou falar de alguma dificuldade com outros, porque com os colegas os adolescentes não são tão reservados.
O melhor como já citado é vencer, ou eliminar os obstáculos e barreiras.
Esteja sempre à disposição para conversar. Nem sempre estão dispostos a conversar, mas quando surgir oportunidade, não a jogue fora.
Geralmente nossos filhos sempre falam coisas do tipo: Você sempre me trata como criança! , ou, Você nunca me escuta!
Use estas perguntas para talvez começar um diálogo, pergunte o porquê, que ele ou ela acha isso. Daí escute sem interrompê-lo.
Ao conversar sobre um determinado assunto, muitas vezes nos irritamos antes que eles terminem o que estavam tentando nos dizer ou explicar. O ideal é se esforçar para criar condições pacíficas para que nossos filhos tenham vontade de conversar. Temos que sempre lembrar que somos defensores de nossos filhos, não um promotor cujo objetivo é desacreditar antes de ouvi-los.
A comunicação com um adolescente não é algo impossível. Ajuste seus métodos de acordo com a necessidade. E se seu filho não responde as suas perguntas, tente mudar o enfoque, chame-o para fazer alguma coisa com você, peça uma opinião, dê um elogio.
O importante é sempre manter uma boa comunicação.

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