domingo, 14 de novembro de 2010



Separação dos pais - Quão dolorida é.

“O tempo sara todas as feridas”, diz um velho ditado. Isso acontece realmente? Ou sofrem os filhos danos irreparáveis com o divórcio dos pais?
Há muita coisa que os pais podem fazer para poupar os filhos de tão turbulentas seqüelas do divórcio. O divórcio, afinal de contas, põe fim ao casamento e não à paternidade e à maternidade.
O ato compartilhado da concepção dá direito aos filhos de ter tanto mãe como pai. Todavia, o divórcio, em vários sentidos, priva o filho, de um só golpe de uns dos pais.
Caso seja uma mãe divorciada, manter-se achegada aos filhos pode ser seu maior desafio, agora que está sozinha, deprimida, machucada e talvez disponha de muito pouco tempo para dedicar a seus filhos, visto que agora tem que trabalhar para suprir suas necessidades e as de seus filhos, mesmo que seu ex - marido lhe de pensão alimentícia.
A solução: determinação e uma programação. Aproveite quaisquer pequenos períodos de tempo que possa, e faça planos junto com seus filhos, do que farão juntos durante esse tempo. Mesmo um pouquinho de tempo diariamente, dando-lhe o mínimo de atenção aos seus filhos, é muito melhor do que não lhe dedicar tempo algum. Planejar de antemão um passeio especial também dá a seu filho um pouco de alegria.

Todo filho tem dois genitores. A morte talvez altere isso, mas o divórcio não. E, a menos que os tribunais limitem o acesso do outro genitor aos filhos (ou o outro genitor voluntariamente deixe de assumir sua responsabilidade) você, pai ou mãe, talvez precise cooperar com seu ex-cônjuge na criação dos filhos.
Admitamos que talvez tenha uma razão justa de sentir-se amargurado com seu ex-cônjuge. Mas, se utilizar os filhos para punir tal pessoa, quem sofrerá serão seus filhos.
Sim, o divórcio também é especialmente cruel para os filhos, quando outros parentes também somem de sua vida. Isto aumenta sua sensação de abandono. Assim, se for tia ou tio, avô ou avó de quaisquer filhos do divórcio, focalize sua atenção em lhes restituir a confiança de que eles tanto necessitam neste exato momento, em vez de juntar-se ao tumulto marital dos pais deles. Às vezes, ninguém pode levantar mais o ânimo de uma criança ou dum adolescente do que um amoroso vovô ou vovó, ou de um parente amoroso.
A separação dos pais é a pior coisa que um filho pode presenciar e viver, pois, os filhos amam os dois e isso não tem como mudar.
A convivência com ambos, faz aliviar a dor, mas não é fácil.

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