terça-feira, 9 de novembro de 2010


Ter filhos:
responsabilidade
e recompensa



Ter filhos é uma perspectiva tanto emocionante como séria. É verdade que isso é uma ocorrência cotidiana na humanidade. Mas, cada nascimento é o resultado de processos espantosamente complexos. Considere o que acontece.
Um espermatozóide do homem une-se com um óvulo na mulher. As duas células tornam-se uma, e esta começa a dividir-se. Tornam-se duas, essas duas tornam-se quatro, as quatro passam a ser oito, até que esta única célula, por fim, atinge o número calculado de 60.000.000.000.000 de células, num adulto! No início, todas as células novas são iguais, mas depois começam a mudar para espécies diferentes — células ósseas, musculares, nervosas, do fígado, células dos olhos, células da pele, e assim por diante.
O que faz a célula original passar a dividir-se? Na continuação da divisão, o que faz as células mudar para muitas espécies diferentes? O que induz estas espécies diferentes a se agruparem em formas, tamanhos e funções especiais, para se tornarem fígado, nariz ou dedinho do pé? Estas transformações começam em tempos predeterminados. O que controla este horário? Também, este embrião em desenvolvimento no útero da mãe é um corpo de constituição genética diferente do dela. Normalmente, o corpo da mãe rejeita tecidos alheios, tais como os enxertos de pele ou transplantes de órgãos provenientes de outras pessoas. Por que não rejeita este embrião geneticamente alheio, em vez de nutri-lo por uns 280 dias?
Todas estas espantosas atividades ocorrem na hora certa, porque Deus as programou na única célula formada pelo espermatozóide e o óvulo.
O embrião desenvolve-se rapidamente. Lá pela quarta semana, já tem um cérebro, um sistema nervoso e um sistema circulatório, com o coração bombeando sangue através dos vasos já colocados. O sangue é fabricado pelo saco vitelino, durante seis semanas; daí, o fígado passa a assumir esta função, que finalmente é exercida pela medula óssea. Na quinta semana, começam a formarem-se braços e pernas; em mais três semanas, começam a aparecer os dedos das mãos e dos pés. Lá pela sétima semana, já se formaram os principais grupos musculares, junto com os olhos, as orelhas, o nariz e a boca.
Na nona semana, a cartilagem transforma-se em osso, ao passo que se forma o esqueleto, e o bebê em desenvolvimento passa então a ser chamado de feto, ao invés de embrião. Os processos divinos que regem isso ocorrem no quarto mês, e os rins passam então a filtrar o sangue.
Por volta deste tempo, o bebê em desenvolvimento já se move e vira, fecha os dedos das mãos ou dos pés quando a palma da mão ou a sola dos pés sente como que cócegas. Agarra coisas com dedos e polegar, e chupa o polegar, exercitando assim os músculos que mais tarde vão ser usados para mamar nos peitos da mãe. Tem soluços, e a mãe o sente pular. Por volta do sexto mês, seus órgãos estão praticamente completos. As narinas já se abriram; as sobrancelhas já apareceram e logo se abrirão os olhos, e os ouvidos funcionarão, de modo que até mesmo no ventre o bebê pode se assustar com ruídos altos.
Com 40 semanas começam os trabalhos de parto. Os músculos uterinos da mãe se contraem, e o bebê está em caminho para o mundo lá fora. Neste processo, sua cabeça muitas vezes fica comprimida e perde a forma, mas, visto que seus ossos cranianos ainda não se fundiram, a cabeça assume o formato normal após o parto. Até este momento, a mãe fez tudo para o bebê: proveu-lhe oxigênio, alimento, proteção, calor e também a eliminação de resíduos. Daí em diante, o bebê terá de trabalhar por conta própria, e depressa, senão morrerá.
Têm de começar a respirar, para que os pulmões lancem oxigênio no sangue. Mas, para fazer isso, precisa haver instantaneamente outra conversão drástica: o trajeto do sangue circulante precisa mudar! Enquanto o feto se encontrava no útero, havia um orifício na parede de seu coração. Esta parede separava o ventrículo direito do esquerdo, e impedia que o sangue do bebê passasse para os pulmões. Quanto ao sangue que passava, um grande vaso o desviava dos pulmões. No útero, apenas 10 por cento do sangue passava pelos pulmões; após o nascimento, todo ele tem de fazer isso, e imediatamente! Para conseguir isso, dentro de segundos após o nascimento, o grande vaso que ladeava os pulmões contrai-se e o sangue que passava por ele flui então pelos pulmões. No ínterim, o orifício na parede do coração fecha-se, e todo o sangue bombeado pelo lado direito do coração passa então para os pulmões, para ser oxigenizado. O bebê respira, o sangue é oxigenizado, ocorreram mudanças dramáticas e o bebê vive!
Com quanta gratidão os casais devem encarar esta dádiva de Deus. O poder para produzir uma criatura humana, uma criança que é parte de ambos, mas diferente de cada um deles!


Nem o homem, nem a mulher, pode produzir uma única folha de grama, mas, juntos, podem produzir outro humano, de infinita complexidade e diferente de todas as outras pessoas na terra! Esta é uma realização espantosa, tão espantosa que é difícil de crer que tantos, hoje, deixam de reconhecer a responsabilidade que acompanha!
Cuide de seu filho com responsabilidades e amor, pois ele é um presente de Deus para vocês.

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